CANA-DE-AÇÚCAR 

Inovações e novas demandas

O Brasil é o maior produtor mundial da cultura, onde essa, é destinada à produção de dois importantes produtos para a economia:

 

Açúcar e Álcool. 

 

Por Clayton Moreira da Costa,  17 DE OUTUBRO DE 2024  

 

A cana-de-açúcar é uma das culturas agrícolas mais significativas mundialmente, tendo impactos notáveis à economia das regiões em que é cultivada.

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A cana-de-açúcar é uma das culturas agrícolas mais significativas mundialmente, tendo impactos notáveis à economia das regiões em que é cultivada. O Brasil é o maior produtor mundial da cultura, onde essa, é destinada à produção de dois importantes produtos para a economia: açúcar e álcool. Este último utilizado tanto na fabricação de bebidas alcoólicas quanto na produção de etanol, que teve um grande destaque nas últimas décadas. Visto que houve um aumento da demanda por esse combustível após a chegada dos carros flex ao país, impulsionando a indústria de cana-de-açúcar brasileira.

 

Segundo a Lei 4.870 de Dezembro de 1965, a fixação do preço da cana-de-açúcar deveria ser feita pelo seu teor de sacarose e pureza. A partir disso surgiu o PLANALSUCAR, programa com objetivo de desenvolver pesquisas para o melhoramento genético da cana, adequando suas características à agroindústria sucroalcooleira.

 

Já em 1975, foi lançado o PROÁLCOOL, Programa Nacional do Álcool, incentivando a produção deste no país, a fim de substituir a gasolina pelo etanol. Dado que o país passava pela crise do petróleo e pela desvalorização do preço do açúcar perante o mercado internacional no mesmo período.

 

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Por ser o maior produtor de açúcar mundial e o maior exportador de etanol, o Brasil está no centro dos debates sobre o setor sucroenergético

A indústria açucareira repentinamente transformou-se em uma das maiores produtoras de energia do Brasil, onde as fábricas assumiram uma nova demanda e viraram fornecedoras de eletricidade. Em virtude dessa inovação, a agricultura se tornou responsável pela produção de um terço da energia brasileira atualmente.

 

Partindo dessa nova realidade, a empresa Raízen identificou a oportunidade de aumentar seu mercado consumidor, uma vez que 40% da sua cana-de-açúcar é certificada. Portanto consegue atender empresas que exigem um etanol mais sustentável, já que pode garantir que o produto não é plantado em áreas de queimadas.

 

Por ser o maior produtor de açúcar mundial e o maior exportador de etanol, o Brasil está no centro dos debates sobre o setor sucroenergético. Estes, discutem o desenvolvimento e fontes de financiamento do setor, expansão dos biocombustíveis, avaliação e estimativa das safras 2020/21 e 2022/23 e pesquisas de inovação. Devido a pandemia, a área observou a primeira queda de consumo de açúcar em 40 anos, conjuntamente com o choque mundial na demanda de combustíveis.

Logo a COPERSUCAR, importante cooperativa de açúcar e etanol brasileira, observou a importância de desenvolver um centro de tecnologia para tratar da produção no país.

 

O Centro de Tecnologia Canavieira adaptou e trouxe tecnologia de outros setores e do exterior para melhoramento, nutrição e adubação da cana-de-açúcar.

 

Assim como, o aperfeiçoamento de novos maquinários, aprimoramento e consolidação de métodos de produção, aumentando assim a competitividade paulista perante o mercado nacional e externo. 

 

Em março desse ano (2022), foi anunciado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, R$ 40 milhões em investimentos para o setor agropecuário.

 

Os projetos beneficiados com o investimento do Governo Federal tem como objetivo principal desenvolver soluções tecnológicas para o agronegócio brasileiro.

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Em suma, o projeto será conduzido pela Universidade Federal de Goiás e desenvolverá plataformas de fenotipagem em larga escala e novas variedades transgênicas de cana-de-açúcar. Outras etapas serão: o desenvolvimento e uso de seleção genômica e caracterização molecular de bancos de germoplasma de cana-de-açúcar e cana-energia.

 

Serão destinados R$ 12 milhões para o projeto e este tem previsão de encerramento em 36 meses.

 

Por fim, no Brasil, as redes de inovação do setor sucroenergético são essenciais para o desenvolvimento tecnológico.

 

Estas são capazes não apenas de ampliar as dimensões econômicas do setor ou produzir novas variedades, mas também de manter critérios rígidos de sustentabilidade ambiental. Seguindo a busca por alternativas viáveis aos combustíveis fósseis e a produção de gases do efeito estufa, como o etanol e o bioeletricidade.

 

Dentre os quatro projetos está a elaboração de novas tecnologias de avaliação genética, que serão integradas aos Programas de Melhoramento da Cana-de-Açúcar. 

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